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Médica Ginecologista e Obstetra com especialização em Endoscopia Ginecológica pelas Universidades de Padova e de Bari (Itália). adimenoli@hotmail.com/ Fone:(45)32242901 /Rua General Osório, 3161/ Cascavel/Pr. - Hospital Policlínica de Cascavel - Fone: (45)21011500

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mitos x Mioma

Hoje vou falar um pouquinho para vocês sobre os miomas. Com certeza, muitas de vocês, minhas queridas leitoras, já ouviram falar ou até mesmo já se depararam com esse problema. Irei abordar o tema, procurando dismistificar a doença e orientando sobre qual a melhor conduta frente a um deles.
Você sabe o que são miomas?
Miomas são tumores benignos do útero, portanto não "viram" câncer, e que acometem pelo menos 20% das mulheres em idade reprodutiva. Acometem mais mulheres da raça negra, podendo chegar a um percentual de 50% nessa população.
Dependendo da sua localização, cada um recebe um nome diferente. São eles: subserosos- quando se localizam abaixo da camada serosa do útero (exterior do útero), intramurais- quando se localizam inteiramente no miométrio- na espessura da parede do útero, e submucosos- quando se localizam abaixo da camada mucosa -dentro da cavidade uterina(interior do útero). Eles podem também combinar seus componentes. Por exemplo: um mioma pode ser subseroso com componente intramural, ou intramural com componente submucoso.
SINTOMAS- Muitas mulheres são assintomáticas, ou seja, não têm sintoma nenhum. Dependendo da localização do mioma, a mulher pode sentir diversos sintomas, sendo que os mais comuns são:
Miomas Subserosos: comumente não causam sangramento, porque se localizam distantemente da cavidade uterina. Normalmente se manisfestam com queixas de dor, por comprimir estruturas vizinhas; e com o aumento do volume abdominal, especialmente nos miomas volumosos.
Miomas Intramurais: podem causar alterações no fluxo menstrual e aumentar o volume abdominal.
Miomas Submucosos: normalmente se manifestam com sangramento, seja aumentando o fluxo de sangue da menstruação, seja ocasionando um sangramento irregular, mesmo fora do período menstrual.
Podem também se manifestar com queixas de dor pélvica, cólica menstrual, dor nas relações sexuais, aumento da frequência do urinar, ou até mesmo pela exteriorização através da vagina de uma massa muscular (aspecto de um pedaço de carne), denominada mioma parido.

TRATAMENTO DOS MIOMAS Um aspecto importantíssimo que devemos levar em consideração antes de discutirmos a respeito dos tratamentos disponíveis, é de que devemos tratar a MULHER com mioma e não o MIOMA da mulher. Você percebeu a diferença? Precisamos levar em consideração diversos fatores para podermos indicar o melhor tratamento. Muitos médicos indicam a cirurgia de histerectomia (retirada do útero), como sendo a única opção de tratamento, e isso muitas vezes não é verdade!
Se ao ouvir do seu médico que você tem mioma e portanto, deve retirar seu útero, sugiro que faça a ele duas perguntas:
1) Por que está sendo indicada a retirada do útero?
2) Quais são as outras possibilidades de tratamento propostas?
Se uma das respostas for:
1) Seu útero não serve para mais nada, já deu filhos, agora só serve para dar câncer,
2) A preservação do seu útero é impossível,
3) Não existem outros tratamentos,
4) A histerectomia é a única solução para você (sem que sejam apresentados os outros tratamentos)
Então sugiro a você que procure ouvir uma segunda opinião, onde poderá esclarecer-se sobre quais as outras opções de tratamento. Faça-se valer do seu direito de preservá-lo, de respeitar a sua feminilidade, e tudo o mais que seu útero possa significar para você.

Para podermos indicar o melhor tratamento, precisamos primeiramente OUVIR e entender quais são os desejos da mulher, e qual é a sua relação com seu útero. Se, por exemplo, uma paciente deseja engravidar, devemos procurar pelo tratamento mais conservador e menos invasivo possível, já se tratarmos de uma paciente ansiosa que receie que os miomas possam "virar" câncer, devemos tomar outra conduta, talvez menos conservadora.
Discuta com seu médico e cobre dele informações a respeito de tudo o que pode ser feito por você. A mulher moderna já não aceita imposições, e frases como, "você tem que retirar seu útero", podem ser de difícil aceitação.
Alguns dos tratamentos disponíveis no mercado são:
  • embolização dos miomas
  • miomectomia (retirada dos miomas com preservação do útero)
  • histerectomia (retirada do útero)
  • ablação por ultrassom focalizado ( EXABLATE)
  • histeroscopia
  • tratamento medicamentoso

EMBOLIZAÇÃO A essência da embolização está na interrupção do fluxo de sangue para os miomas. Com isso ocorre um infarto nos miomas e consequente degeneração, ocorrendo diminuição no volume dos tumores e principalmente diminuição de sangramento. O procedimento é feito sem cortes ou incisões, por via endovascular, através de um cateterismo da artéria femoral até a artéria uterina. São então depositadas micropartículas que se depositarão e interromperão o fluxo de sangue (alimento do mioma) para o tumor e levando, portanto, à sua degeneração.

MIOMECTOMIA É a retirada cirúrgica dos tumores, sendo esta a técnica mais antiga de tratamento dos miomas com a preservação da capacidade reprodutiva. Pode ser feita por via laparotômica (com corte na barriga), laparoscópica (por endoscopia) ou histeroscópica.

HISTERECTOMIA É a retirada do útero, podendo ser total (retira-se todo o corpo e colo uterino) ou subtotal (retira-se o corpo e mantém-se o colo), por via laparotômica ou laparoscópica. A primeira histerectomia por via laparoscópica data de 1989, e foi realizada pelo americano Harry Reich.

ABLAÇÃO POR ULTRASSOM FOCALIZADO (EXABLATE) É a mais nova opção de tratamento para a miomatose uterina. É uma técnica não invasiva, realizada por uma aparelho chamado EXABLATE. Consiste na emissão de ondas de ultrassom, que atravessam a pele, o tecido gorduroso e a camada muscular e que focam os miomas, aquecendo pontualmente diversas áreas dos tumores até uma temperatura de 80 graus, ocasionando a morte das células. O outro mecanismo é a ressonância magnética, que permite guiar os focos de ultrassom e monitorar as áreas já tratadas. O procedimento tem duração de 2 a 4 horas e é realizado sobre efeito de anestésicos endovenosos. O tempo de internação é de 12 horas e a volta às atividades normais ocorre em 2 a 3 dias.

HISTEROSCOPIA É a ressecção transvaginal dos miomas. Ver matéria sobre histeroscopia.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO É um dos mais difíceis a ser realizado. O tratamento baseia-se na concepção de que os miomas possuem receptores para dois tipos de hormônios, estrogênio e progesterona. Portanto, grande parte dessas medicações é hormonal. Os anticoncepcionais combinados de baixa dosagem (que contêm esses dois hormônios) mantêm um estado hormonal ligeiramente inferior ao estado fisiológico que se usados em pacientes com poucos sintomas podem retardar o crescimento dos tumores. Anticoncepcionais somente à base de progesterona podem ser um equívoco, uma vez que os miomas contêm receptores para progesterona que podem acelerar seu crescimento. Uma outra classe de medicações são os análogos do GnRH, que por bloquearem a produção de hormônios pelos ovários, produzem um estado semelhante à menopausa, por um hipoestrogenismo. Prevalece a falta de menstruação e uma redução significativa do volume dos miomas, porém possuem diversos efeitos colaterais, que limitam seu uso. A gestrinona é uma droga não-estrogênica e com potente ação anti-progesterona. Diminue o fluxo sanguíneo e consequentemente o volume dos tumores. Uma outra droga que vem tendo resultados promissores é o Mifepristone. Essa medicação é comercializada em diversos países como abortivo, e portanto, sua comercialização é, por enquanto, proibida no Brasil. Leva a um hipofluxo menstrual e à redução dos tumores em até 50%.

O diagnóstico da doença é feito pela entrevista com a paciente (anamnese), exame físico e exames complementares (ultrassom, tomografia, ressonância magnética, histersocopia), além de muitas vezes serem achados cirúrgicos, como nas laparoscopias (cirurgia minimamente invasiva em que o cirurgião através de uma óptica colocada no umbigo da paciente, consegue ver a cavidade abdominal nos mínimos detalhes).

TODOS OS MIOMAS DEVEM SER TRATADOS? Não, nem todos os miomas devem ser tratados. SOMENTE pacientes sintomáticas devem ser tratadas. Converse com seu médico e esclareça com ele sobre o melhor tratamento para você. Não hesite em pedir uma segunda opinião. O tratamento que serviu para uma amiga sua pode não servir para você. Por exemplo, trataremos diferentemente uma paciente em idade reprodutiva que deseja engravidar, de uma paciente com as mesmas características de mioma, no climatério.

Respeite seu corpo e sua feminilidade. Faça seu médico entender qual é a sua relação com seu útero. Através de uma boa conversa e com o entendimento do seu ginecologista sobre o que seu útero significa para você, ele poderá decidir qual o melhor caminho a seguir e qual o tratamento mais indicado para você.

domingo, 18 de julho de 2010

Você sabe o que é a Histeroscopia?

Esta semana estou postando uma matéria muito interessante sobre histeroscopia. Você sabe o que é Histeroscopia?

Histeroscopia nada mais é do que uma endoscopia do útero. Vem do grego histero=útero, scopia=olhar dentro. Através desse exame podemos avaliar o canal cervical e também a cavidade uterina. É um procedimento feito no próprio consultório, tendo a vantagem de não requerer anestesia, nem internação. A paciente faz o exame e está pronta para ir para casa ou para o trabalho!
O exame é realizado pela introdução através da vagina, de uma fina óptica (histeroscópio) de diâmetro variando entre 2 e 4mm (imagine que essa óptica é mais fina do que uma caneta!!) que leva luz no seu interior, acoplada a um sistema que coloca CO2 ou Soro Fisiológico para distender a cavidade uterina e permitir a sua completa visualização. Essa óptica é acoplada a um sistema de microcâmera que leva a imagem para um monitor de TV permitindo assim a visualização com extrema nitidez da cavidade uterina, assim como do canal cervical. É como se você estivesse assistindo a um filme com zoom, onde você pode ver as imagens nos seus mínimos detalhes!
O exame é relativamente rápido, com duração em média de 5 a 10 minutos.

As principais indicações para esse exame são:
  • pacientes com infertilidade (tentam engravidar e não conseguem)
  • abortamento habitual
  • controle pós abortamento
  • sangramento menstrual excessivo
  • espessamento de endométrio
  • sangramento pós-menopausa
  • presença de pólipos ou miomas sugeridos pelo ultrassom
  • presença de aderências na cavidade uterina (sinéquias)
  • suspeita de malformações uterinas
  • câncer de endométrio (da camada que reveste o útero por dentro)

Após esse procedimento ambulatorial, uma vez feito o diagnóstico, seu médico poderá indicar uma Histeroscopia Cirúrgica para o tratamento das eventuais anormalidades encontradas. A Histeroscopia Cirúrgica deve ser feita em ambiente hospitalar, pois se utiliza um equipamento com um calibre um pouco maior, gerando mais desconforto, e portanto requer uma anestesia simples, como a sedação. O tempo máximo de internação dificilmente ultrapassa as 24 horas, e o risco de infecção é mínimo, além de não deixar cicatrizes externas. Com o surgimento da técnica, a partir dos anos 80, permitiu-se diagnosticar e tratar as patologias endometriais e endocervicais com muito mais precisão e com muito menos complicações.

UM POUCO DE HISTÓRIA - A primeira histeroscopia, realizada por Pantaleoni, data de 1869. Já em 1879 Nitze idealizou o primeiro histeroscópio usando os princípios modernos. Desde então, até a década de 70 vários foram os que contribuíram para o avanço da técnica. Em 1979, o francês Jacques Hamou idealiza o primeiro micro- histeroscópio com visão panorâmica e de contato e é desde então conhecido como o Pai da Histeroscopia Moderna. Na década de 90, o italiano Stefano Bettocchi idealizou um modelo de histeroscópio que permite a retirada em próprio consultório, sem anestesia e sem dor ou desconforto para a paciente, de pequenos pólipos, miomas, aderências ou sinéquias, e permitindo inclusive a esterilização definitiva das trompas, revolucionando a história da histeroscopia moderna.

Procure seu médico e informe-se dos outros benefícios que esse procedimento pode trazer para você. Seu ginecologista de confiança poderá saber se você é uma canditada ao exame e somente um médico qualificado e especializado em endoscopia ginecológica poderá realizá-lo em você. Seu útero agradece!



sábado, 17 de julho de 2010

Conheça alguns dos Métodos Contraceptivos

Hoje vou trazer uma matéria sobre os métodos contraceptivos que existem no mercado. Juntamente com o seu ginecologista, você poderá decidir qual o método mais indicado para você. E não se esqueça: nunca se automedique!

Aqui vai uma lista dos métodos disponíveis no mercado:


  • Injeção Anticoncepcional
  • Pílula anticoncepcional
  • Abstinência sexual
  • Adesivo anticoncepcional
  • Anel vaginal
  • Camisinha
  • Coito interrompido
  • Diafragma
  • DIU
  • Espermaticida
  • Implante anticoncepcional
  • Ligadura das Trompas
  • Vasectomia
  • Método do muco cervical
  • Tabelinha
  • Pílula do dia seguinte

A Injeção AnticoncepcionalDeve ser aplicada no glúteo, ou nádegas. É indicada para as mulheres que esquecem de tomar a pílula ou para quem tem que esconder o método contraceptivo. Tem a vantagem de ser aplicada 1 vez por mês. Agem da mesma forma que a pílula (vide matéria sobre como agem os anticoncepcionais).

Existe uma injeção que pode ser aplicada a cada 3 meses e que a mulher não menstrua. Tem a desvantagem de suspender a mentruação e de demorar um pouco mais para engravidar quando se suspende a injeção.E lembre-se: somente seu médico poderá indicar o método mais adequado para você.

A Pílula AnticoncepcionalA pílula anticoncepcional é uma aliada na vida da mulher moderna, sendo que muitas mulheres não se imaginam mais viver sem ela. Você sabia que a pílula anticoncepcional protege contra o Câncer de Endométrio e Ovário? E que sua chance de engravidar, quando você toma a pílula CORRETAMENTE, é de 0,1%? Trocando em miúdos, de cada mil mulheres que tomam a pílula por ano, apenas uma engravidará. Mas cá entre nós, manter a disciplina não é fácil! Se você esquecer apenas 1 comprimido no mês a eficácia cai para 92%!

É verdade sim que a pílula pode interferir na libido da mulher. Muitas mulheres comparam o anticoncepcional a um balde de água fria! A pílula impede o pico de hormônio masculino no período da ovulação e reduz a quantidade de estrogênio, tornando a vagina mais seca. Se sentiu sem vontade de tirar o pijama? Acalme-se! Espere passar o período de adaptação de 3 meses e sinta se melhorou o desejo de transar. Se persistir, converse com seu médico ginecologista para que ele decida qual o método mais indicado para você.

Abstinência SexualÉ quando você não transa. Tem chance de 0% de falhar contra a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

Adesivo anticoncepcionalContém os mesmos hormônios que a maioria das pílulas existentes no mercado. Tem a vantagem de você não precisar lembrar de tomar a pílula todos os dias, pois eles são trocados toda semana. É só você colar na pele e pronto!

Anel vaginalÉ um pequeno anel de superfície lisa, não porosa que contém os mesmos hormônios da pílula anticoncepcional. É um método conveniente para quem não quer mostrar que está fazendo uso de um método contraceptivo. Tem a vantagem de ser colocado na vagina e de ser removido 1 vez por mês. Não intefere em nada na relação sexual, sendo que a mulher e o seu parceiro nem o sentem na hora da transa.

CamisinhaUsando a camisinha você está demonstrando respeito com seu próprio corpo e com o corpo do parceiro. É um método muito seguro, não só contra a gravidez, como contra as doenças sexualmente transmissíveis, se usado corretamente. A camisinha nada mais é do que a vestimenta que você deve usar na hora da transa. Deve ser utilizada em qualquer contato sexual , inclusive no sexo oral e anal, e não somente na hora da ejaculação (quando o parceiro goza). Não tenha vergonha, cuide do seu corpo, carregue você a camisinha e não espere que a iniciativa de usá-la parta sempre do seu parceiro. Também existe no mercado a camisinha feminina, que a própria mulher coloca dentro da vagina.

Coito interrompidoÉ o famoso "tirar fora" na hora da ejaculação. É um método muito pouco eficiente, tanto porque mesmo antes da ejaculação, o líquido que sai pelo pênis já contém espermatozóides que podem engravidar, tanto quanto porque muitas vezes o homem não consegue ter o controle da hora da ejaculação. Para "retardar" a ejaculação, muitos homens pensam, por exemplo, em um trem em alta velocidade ou contam até 100. Imagine se o cara erra na conta e o trem sai do trilho? Não se arrisque, use um método seguro!

DiafragmaÉ um pequeno anel recoberto por uma película de borracha que a mulher coloca sempre junto o espermaticida dentro da vagina. É um método discreto, pois só você saberá que está usando. Deve ser removido da vagina 12 horas após a relação sexual e tem grande durabilidade. Somente seu médico poderá indicá-lo para você.

DIU (Dispositivo Intra-Uterino)É uma peça de cobre recoberta com plástico que é colocada dentro do útero e que parece agir impedindo que os espermatóides cheguem até a trompa (canal por onde passam os óvulos e os espermatozóides). Por ser um método mais invasivo, exige que a mulher tenha parceiro fixo, para que se diminua o risco de infecção. É mais indicado para mulheres que já tiveram filhos, mas pacientes sem filhos também podem usá-lo em alguns casos em que haja contra-indicação a outros métodos contraceptivos. Tem a vantagem de durar de 5 a 10 anos. Os DIUs podem causar aumento do fluxo de sangue na mestruação e um pouco de cólica.Existem no mercado, DIUs à base de hormônio (levonorgestrel), que têm a vantagem de fazer com que a mulher não menstrue, com isso diminuindo as cólicas e o sangramento mestrual excessivo.Pergunte ao seu médico se esse método é indicado para você.

EspermaticidaSão sprays ou cremes que colocados dentro da vagina matam os espermatozóides. São menos seguros que a camisinha.

Implantes de hormôniosÉ um pequeno dispositivo que contém hormônio e que é colocado em baixo da pele da mulher. Tem duração de cerca de 3 anos e suspende a menstruação na maioria das vezes.

Ligadura das trompasÉ um método irreversível.Deve ser feito na hora certa, quando o casal tiver plena certeza de que não quer ter filhos nunca mais.

VasectomiaÉ o fechamento dos canais deferentes do homem, canal esse que leva os espermatozóides para os testículos. O homem continua tendo ejaculação, porém sem espermatozóides. É um método feito com anestesia local, em consultório, indicado para homens que não querem ter mais filhos pois é irreversível. Hoje em dia é possível a reversão, porém nem sempre ela é possível ou bem sucedida.
Não interfere na masculinidade do homem e, portanto, não torna o parceiro brocha.

Muco cervicalConsiste em a mulher observar a saída de muco (catarro) de dentro da vagina. Recomenda-se evitar relações durante esse período e até 3 dias após o muco ter sumido completamente. É um método pouco eficiente, indicado para mulheres com parceiro fixo.

TabelinhaConsiste no cálculo do provável dia da ovulação. Não deve ser usado como método contraceptivo e sim, como orientação dos dias férteis para quem quer engravidar. Para um ciclo de 30 dias, recomenda-se, como método contraceptivo, não manter relações sexuais entre o dia 10 e 19 do ciclo, considerando que o dia 1 é sempre o primeiro dia da menstruação.

Pílula do dia seguinteComo o próprio nome já diz, é um método de emergência, que deve ser orientado por um profissional médico. Por essas razões, não irei discutir suas indicações.

Converse com seu médico! Somente ele poderá indicar o método mais adequado para você. E lembre-se de que o único método que protege você contra as doenças sexualmente transmissíveis é a Camisinha. Portanto, use-a em todas as relações sexuais. Seu corpo agradece!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Desvendando a TPM

Durante o período pré-menstrual, a mulher pode sentir alguns desconfortos que caracterizam a famosa Tensão Pré-Menstrual, que carinhosamente conhecemos como TPM. Em algumas mulheres esse desconforto é tão intenso, que muitas vezes provoca a sensação de que o mundo vai acabar antes da menstruação. Hoje em dia, uma das hipóteses aceita é de que a TPM é causada por um conjunto de alterações hormonais que neste período interferem no sistema nervoso central.
A TPM é tão comum que 75% de todas nós já experimentou essa sensação em alguma fase da vida.
Alguns sintomas da TPM
  • depressão e sentimentos de desesperança
  • ansiedade, agitação
  • acentuada alteração do apetite
  • raiva e irritabilidade excessiva
  • tristeza e choro fácil
  • sensação de estar inchada e com dor nas mamas
  • dores de cabeça
  • dores no corpo

Como aliviar a sua TPM

  • procure realizar atividades que lhe proporcionem bem-estar, como passear no parque
  • faça alguma atividade física (caminhadas, andar de bicicleta, etc)
  • procure se arrumar e fazer um passeio. Isto ajudará a elevar a sua auto-estima!
  • evite pensamentos negativos
  • tenha uma alimentação balanceada

Tratamento da TPM

O melhor caminho para tratar sua TPM é consultar seu médico ginecologista. Não existem tratamentos específicos. Algumas mulheres costumam se beneficiar com o uso de pílulas anticoncepcionais, outras com o uso de vitaminas (como a B6, por exemplo), mas não há nada comprovado.

O melhor tratamento é aquele que sozinho ou associado reduza seus sintomas.

Procure seu médico ginecologista! Através de uma consulta com seu médico de confiança, ele saberá qual é a melhor opção de tratamento para você.

autora: Dra Adiléia Menoli



Localização:

Meu consultório está localizado na Rua Cláudio Manoel da Costa, 199, nas proximidades do Lago Igapó, numa área residencial de fácil acesso e estacionamento, e próximo a Laboratórios e Hospitais.

Inauguração do Blog

Queridas, estou inaugurando meu novo blog. Através dele postarei para vocês semanalmente todas as novidades relacionadas à ginecologia e ao universo feminino. Aproveitem!